Olá meus alunos! Sejam bem vindos!
Estou criando este blog para repassar para vocês e quem mais se interessar pelo assunto, informações sobre Biologia e assuntos relacionados. Afinal de contas tudo tem um pouco de Biologia certo? Com isto, meu objetivo é trazer para nosso dia a dia um pouco de Educação Ambiental!
Ao lado esquerdo vocês poderão acompanhar os posts do Twitter de algumas pessoas que eu acho interessante e estão relacionados ao nosso assunto, por enquanto têm três, Planeta Sustentável, Ciclo Vivo e o da Veja, sim é da revista Veja que vocês conhecem. Os dois primeiros estão diretamente relacionados ao nosso objetivo aqui, o da Veja é sobre assuntos em geral, como descobri que boa parte de vocês não veem nem os jornais televisivos resolvi acrescentar este. Nunca é demais um pouco de informação não é mesmo? Mais uma vez repito, se vocês pretendem seguir os estudos, fazer um vestibular, ou mesmo fazer um concurso e começar a trabalhar logo (o que também é muito bom), vocês precisam pra isso estar bem informados sobre assuntos atuais e não só estudar a História do que já passou! No final de cada um destes posts do Twitter tem um link onde você pode clicar e ir direto para a página lá no Twitter mesmo, não precisa ser cadastrado no site para abri-los... Aos poucos posso acrescentar mais algum que eu achar legal..
Para estrear nosso primeiro post vou colocar um email que eu recebi que fala sobre o Carnaval de Salvador....Este email foi retirado do site: Global Garbage
Não deixem de comentar no final!
Não deixem de comentar no final!
ASSUNTO: O FUNDO DA FOLIA EM SALVADOR (OU EM QUALQUER OUTRA PARTE DO BRASIL)
DEPOIS NOS LAMENTAMOS QUANDO A NATUREZA RESPONDE VIOLENTAMENTE.

Ao invés de estarem pulando ao som frenético e ensurdecedor dos trios elétricos, os foliões do fundo do mar estavam rolando de um lado para o outro, em mórbida coreografia de um mar sufocado, sem dança, alegria, vida ou poesia.

Dez dias após o carnaval, resolvi mergulhar com dois amigos, na área do Farol da Barra. Pude ver uma quantidade absurda de lixo espalhada pelo fundo do mar naquela área.

Mesmo com a água um pouco suja, devido às chuvas do dia anterior, logo identificamos o local. Na verdade o lixo não estava espalhado, mas concentrado em um canal, provavelmente em razão do movimento das marés. Uma cena lamentável! Eram pelo menos mil e quinhentas latinhas metálicas e garrafas plásticas.

Da superfície, o visual parecia os blocos de carnaval que vemos durante a festa momesca.

Dez dias após o carnaval, resolvi mergulhar com dois amigos, na área do Farol da Barra. Pude ver uma quantidade absurda de lixo espalhada pelo fundo do mar naquela área.

Mesmo com a água um pouco suja, devido às chuvas do dia anterior, logo identificamos o local. Na verdade o lixo não estava espalhado, mas concentrado em um canal, provavelmente em razão do movimento das marés. Uma cena lamentável! Eram pelo menos mil e quinhentas latinhas metálicas e garrafas plásticas.

Da superfície, o visual parecia os blocos de carnaval que vemos durante a festa momesca.

Assustados, decidimos não retirar o material naquele dia, na esperança de tentar sensibilizar algum veículo de comunicação, para fazer uma matéria com imagens subaquáticas. A intenção era compartilhar aquela agressão carnavalesca com nossa população e os donos da folia.

Fizemos contato com pelo menos três emissoras, e todas pediram que enviássemos e-mails com fotos, o que fizemos imediatamente. Aguardamos respostas por dois dias e como não tivemos qualquer retorno, optamos por retirar o lixão de lá para evitar maiores danos.


A bem da verdade, estávamos super desconfortáveis com nossas consciências, por termos testemunhado aquela cena e deixado para resolver o problema dias após. Mas tínhamos que tentar a matéria para que a ação não se resumisse somente à coleta do material.


Tínhamos em mente que a repercussão sensibilizaria os empresários e artistas do carnaval, os órgão públicos, a imprensa, as empresas financiadoras e nossa gente. A tentativa foi boa, mas não rolou…

Fomos, então, no terceiro dia após o primeiro mergulho, retirar o material. Antes, porém, fiz questão de chamar um amigo que tem uma caixa estanque, para filmarmos a ação e guardarmos o documentário visando trabalhos futuros e até mesmo a matéria que queríamos na TV.

Sem cilindro de ar e contando apenas com duas pranchas de SUP (Stand Up Paddle) e alguns sacos grandes, éramos quatro mergulhadores ousados retirando do fundo do mar tudo o que podíamos naquela tarde.



Pouco antes de o sol se pôr conseguimos finalmente colocar todo o lixo na calçada.
Muitos curiosos, inclusive turistas, olhavam intrigados a nossa atitude e a todo o instante nos questionavam sobre a origem daquele resíduo. A resposta estava na ponta da língua: Carnaval!

Vou logo informando aos amigos leitores que não sou contra o carnaval, muito pelo contrário, sou fã por diversos motivos, mas acho que a realidade da festa não guarda a menor relação com as belíssimas cenas, as informações rasgadas de elogios e a excessiva euforia amplamente divulgada pela mídia.
Sei que o comprometimento com os patrocinadores e aquela velha guerrinha de vaidades contra os carnavais de outros estados como Pernambuco e Rio de Janeiro, acabam conspirando para isso. Mas vejo aí um modelo cansado, super dimensionado, sem inovações socialmente positivas e remando na direção oposta ao desenvolvimento sustentável da nossa cidade.
Aquele lixo submarino é um pequeno sinal deste retrocesso. Pior, patrocinado solidariamente pelos grandes empresários, artistas e principalmente pelo poder público que tem o dever de melhorar nossa segurança, nossa saúde e educação.



Aproveito o embalo para incluir indignação semelhante sobre os eventos realizados na praia do Porto da Barra durante o verão.
O “Música no Porto” e o “Espicha Verão” não tem trazido nada de bom para nossa cidade, além da oportunidade de vermos ótimos artistas de perto e de graça. De resto, o lixo, o mau cheiro, a degradação ambiental, o xixi pelas ruas, a impressionante quantidade de ambulantes amontoados por todos os espaços públicos e a agressão aos patrimônios históricos, são um grande “pé na bunda” do turista de qualidade.



É o mesmo que olhar para uma bela maçã com a casca brilhante e aspecto suculento, porém, apodrecida por dentro…
Naquele final de tarde acabamos contemplando um por do sol diferente. O monte de lixo empilhado na calçada do Farol da Barra virou atração. E como Deus é grande, fomos brindados com a presença de valorosos catadores de rua para finalizar a limpeza.

Desta ação, além das ótimas imagens documentadas em vídeo, resta rezar para que os donos do carnaval, dos eventos no Porto da Barra e nossos queridos foliões se toquem que algo tem que mudar.

O fundo do mar não merece aquele bloco reluzente e, ao contrário do asfalto, o oceano costuma revidar violentamente as agressões sofridas.
Não tem alegria alguma no fundo da folia!

Um comentário:
Olá axei esse documentario muito legal pq tem gente q leva tudo pra folia .. e quem sofri com isso neste caso foi o mar ... e em outros casos sao piores ....isso e bom mostra q lixos como latinhas ,plasticos e etc...Sao acumulados e depois isso volta pra nos mesmo...e bom mostrar pra ver q q isso e ruim pra nos ...
Essas pessoas q fizeram isso estao de parabéns ...sE fosse eu tbm faria ...
Adorei essa materia...
Postar um comentário